PURITA


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Isto de ser Diva tem destas coisas, os fãs manifestam-se e já preparei o show para Sábado a partir da 18h30, aqui.

Não sei bem o que será o show, mas há-de incluir cerveja, cantorias e eu a agraciar o público com a minha presença luminosa. Bem...cof cof...não será bem assim, a cerveja de fim de tarde é certinha...assim como a presença luminosa! É só seguir o sotaque!

do consolo

[ir]

Na próxima semana vou para baixo.
fazer? descansar, estar com amigos meus daí...
e ainda tratar de umas questões pessoais. desgraçar-me no bairro
numa noite quente
sentar-me num degrau e ter alguma conversa daquelas que reconstrói o mundo
[só ainda não sei com quem...]
com sorte almoçar no ritz.
apetecia-me dançar...

[snapshots]




[snapshots #2]



[gwoemul - the host]




a existência da 'criatura' torna-se quase acessória quando estamos perante o humor, o sarcasmo, a dor, a ironia vividos por uma família coreana absolutamente disfuncional.
muito bom!

[livros]



O telefone lá de casa sempre esteve numa estante com várias prateleiras, cheias de livros, sobretudo livros de trabalho da minha mãe, de estudos e ensaios sobre escritores, tinha os dicionários [não o 'Morais', que esse é fino e está na sala], a colecção da Agatha Christie nas estantes mais abaixo, e nas de cima a colecção encadernada da obra do Eça [uma vez caí na asneira de levar emprestado 'Os Maias' encadernados...triste ideia!]
O meu irmão e eu [era mais coisa minha] sempre tivemos a mania de escrevinhar e rabiscar enquanto falávamos ao telefone. [hoje em dia debato-me mais com o vício de desenhar em reuniões entediantes, o que dá um mau aspecto descomunal, mas é a forma de me manter acordada!].
Na fase da parvoeira, em que vá-se lá entender como é que era possível, mas passávamos horas ao telefone, os alvos preferidos eram as lombadas dos livros que estivessem mais próximos.
A minha mãe bem que tentou pôr uns quantos blocos de papel, tirar as canetas, chegou a encapar com plástico alguns livros..mas, inevitavelmente, as lombadas apareciam com espirais, jogos do galo miniatura, e iam sendo restauradas com fita cola [porque quando não fazíamos desenhinhos, íamos puxando aquelas partes já mais gastas de andarem dentro das pastas].
Volta e meia zangava-se connosco e o assunto eram os 'livros do telefone'!
Desde que me lembro que existo que recordo a casa sempre com livros, e a minha mãe bem que tentava que tivéssemos o que ela chamava de amor aos livros, não só pelo conteúdo e pelas virtudes de ler, mas enquanto objecto a ser estimado.
A maior parte das vezes fazia-o pela negativa, normalmente acompanhado de um 'parece impossível, não têm amor nenhum aos livros!'.
Tinha cada arrepio quando via que nós sublinhávamos os livros da escola com esferográfica, sobretudo porque o traço era inseguro e acabava por não deixar ler como deve ser...e lá mandava outra vez a boca do 'amor aos livros'.
Acho que só quando comecei a ter os MEUS livros é que percebi isso do amor...e eu também gosto de fazer apontamentos em alguns livros que vou lendo, mas sou incapaz de riscar com esferográfica ou fazer desenhos por exemplo, começo a ter os mesmo arrepios.
Talvez seja só trauma, talvez não seja amor nenhum, mas tenho sempre um lápis à mão.

[on vacation...]



Procurar os livros do petit nicolas
ilustrações de sempé


[para os desterrados sem férias] #1



[para o ano que vem, vou sugerir que as letras do cartaz sejam ainda mais pequeninas...]

[para os desterrados sem férias] #2





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