dos sentidos [exercício]
0 Comments escrito por purita on quinta-feira, maio 18, 2006 at 4:12 da tarde.
mote: ‘no crepitar da pele, sentimentos dúbios impelem-nos a fazer correr a tinta. Alegrias e tristezas são o mote da escrita mas, na realidade, são os sentidos que nos obrigam à revisão de vidas passadas’ (autor devidamente identificado)
Escrevo – não escrevo.
Como deixei arrastar-me desta maneira para a dúvida, quando tudo o que queria era sentir-te à flor da pele, cheirar a chuva, estiraçar-me ao sol e relvar contigo, eventualmente dar-te a mão.
Digo – não digo.
Perdeste a simplicidade do passado, em que nos entregávamos realmente ao vazio, à espera que alguém nos apanhasse durante a queda. Curiosamente, eram tempos mais descansados...em que não havia outro jogo senão o do ‘agora eu, agora tu’. E os abraços agora são mais fortes!
Faço – não faço.
Faço, porque ainda quero dançar contigo. E porque odeio pensar demais, e sei que encontro a felicidade em coisas pequenas.
ps. - escrevi, disse, e estou a ver se faço...
Escrevo – não escrevo.
Como deixei arrastar-me desta maneira para a dúvida, quando tudo o que queria era sentir-te à flor da pele, cheirar a chuva, estiraçar-me ao sol e relvar contigo, eventualmente dar-te a mão.
Digo – não digo.
Perdeste a simplicidade do passado, em que nos entregávamos realmente ao vazio, à espera que alguém nos apanhasse durante a queda. Curiosamente, eram tempos mais descansados...em que não havia outro jogo senão o do ‘agora eu, agora tu’. E os abraços agora são mais fortes!
Faço – não faço.
Faço, porque ainda quero dançar contigo. E porque odeio pensar demais, e sei que encontro a felicidade em coisas pequenas.
ps. - escrevi, disse, e estou a ver se faço...
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