E ria da sua falta de inspiração, e de como dia após dia se sentava, naquele mesmo sítio, às horas do costume, em frente àquela porta, como se estivesse à espera de algum encontro imediato, ou se, simplesmente, naquele dia, àquela hora, a porta abria.
- está aqui a tua sopa, toma.
- obrigado.
- então, hoje, nada?
- nada. mas amanhã vou lá.
- isso, amanhã vais lá...
e ria, e chamava-lhe Sísifo.
- está aqui a tua sopa, toma.
- obrigado.
- então, hoje, nada?
- nada. mas amanhã vou lá.
- isso, amanhã vais lá...
e ria, e chamava-lhe Sísifo.
fez-me sorrir, não sei porquê...
era sopa de quê?
uma piada privada?
....