1. Put the kettle on to boil. 2. warm your favourite teapot. 3. add one tablespoon of tea for each person. 4. Pour in boiling water, allow to brew for ten minutes, while you do one of the following: Lie on the sofa like a great big slug. Hug somebody. Dance like you danced when you were five years old. Rest. Take off your shoes and wiggle your toes. Sing like Pavarotti. Shake like Elvis. Help yourself a huge slice of chocolate cake. Call a friend. Listen. Remember the last time you laughed out loud. Tickle somebody. Sit where you can feel the sun on your face. Smile. Look out a window and drink in the world. Run a hot bath.Wrap yourself in a duvet. Think about someone you love. Light a candle. Be still. Be present. Just be.
5. Stir and pour 6. Drink.
sms. obrigada pelo chá, havemos de o fumar juntos!
[around the xmas. tree]
6 Comments escrito por purita on terça-feira, dezembro 23, 2008 at 3:56 da tarde.“É tarde já, vão sendo horas – horas de quê? De nada. De existir. De olhar ainda a luz, a vida . De absorver em mim o universo e levá-lo comigo sem nada desperdiçar. De exercer o ouvido enquanto ouve, os olhos, o corpo inteiro para que nada fique dele sem se cumprir. De encher os bolsos de tudo o que se me dá ou sonhar mesmo o que me não deram e não deixar perder nada por distracção. De dizer a palavra vida e tudo nela florir logo na sua existência. (...). A luz, a luz. (...) Não é a luz sumarenta do Outono ou a luz pesada do Verão. É uma luz nítida e ainda fria dos gelos do Inverno. Recorta as coisas pelo seu limite a elas emergem inteiras do seu ser. Essencialidade da vida, é a altura de lavarmos nela as mãos e olhar. Entender aí a nossa relação com elas e sermos nós também na inteireza do que somos. Aprender a ver o mundo na sua estrita realidade sem um ver que nos cegue como o fogo do Verão e a moleza outonal. Aprender o limite do excesso de nós para conhecermos a alegria que nos não cansa ou a melancolia que tem pacto feito com a morte. Existir uma vez ainda no recomeço de existir. E saudar a vida ainda, como se pela primeira vez.“
Vergílio Ferreira (Escrever, 20/314)
obrigada.