A primeira vez que conheci o principezinho detestei a história, não achava graça nenhuma ao miúdo e confesso que comecei a achar que o arranjo do avião nunca mais terminava.
E depois, aquela baboseira do "essencial é invisível aos olhos", "cativa-me" e mais não sei quê, não havia paciência. Desenvolvi, então, durante alguns anos, uma relação de quase ódio ao principezinho.
Mais tarde, se calhar numa situação idêntica à queda no deserto (metaforicamente falando), apanhei-me sozinha, e voltei a lê-lo. É piroso, eu sei, mas fizémos as pazes.
Ontem senti necessidade de pegar nele outra vez, como se tivesse tocado algum alarme que pedisse que voltasse a recapitular o essencial. Emocionei-me, claro, mas adormeci relativamente tranquila.
Entendo agora que não posso tornar-me adulta sem compreender as mensagens que aquele pequeno ser foi revelando.
"Tu tornas-te eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela rosa..."
E depois, aquela baboseira do "essencial é invisível aos olhos", "cativa-me" e mais não sei quê, não havia paciência. Desenvolvi, então, durante alguns anos, uma relação de quase ódio ao principezinho.
Mais tarde, se calhar numa situação idêntica à queda no deserto (metaforicamente falando), apanhei-me sozinha, e voltei a lê-lo. É piroso, eu sei, mas fizémos as pazes.
Ontem senti necessidade de pegar nele outra vez, como se tivesse tocado algum alarme que pedisse que voltasse a recapitular o essencial. Emocionei-me, claro, mas adormeci relativamente tranquila.
Entendo agora que não posso tornar-me adulta sem compreender as mensagens que aquele pequeno ser foi revelando.
"Tu tornas-te eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela rosa..."
foi o unico livro que trouxe comigo :)
Eu fiz o percurso inverso: quando li a primeira vez gostei, depois deixei de gostar.