Porque é que depois de ler um texto e não saber que título inventar, recorre-se sempre aos 'pensamentos transviados'?
Acordei a pensar na capacidade que temos, ou não, de simplesmente, dominar as memórias que queremos guardar para sempre e apagar tudo aquilo que não interessa.
Não é um daqueles exercício típicos anti-dor, ou melhor, há memórias de dor que acho que devem ser guardadas, não por nenhuma amargura passada, nem por rancor ou consolo, mas porque há realmente alturas em que devemos estar tristes, e há coisas que magoam, as quais não temos outro remédio senão as aturar e não devemos esquecer.
Não é um daqueles exercício típicos anti-dor, ou melhor, há memórias de dor que acho que devem ser guardadas, não por nenhuma amargura passada, nem por rancor ou consolo, mas porque há realmente alturas em que devemos estar tristes, e há coisas que magoam, as quais não temos outro remédio senão as aturar e não devemos esquecer.
Não quero guardar só bons momentos, até porque os maus momentos deviam ser acima de tudo momentos de avançar, de mudança...tive um flash agora, esta é boa...uma vez, numa fase mesmo má, naquela cena típica de tragédia grega, do “mas porquê a mim? Porque é que não tenho sorte nenhuma?”, alguém me disse: “não te preocupes, porque o que corre mal agora vais ver que, mais tarde, vais-te lembrar disto tudo como fazendo parte da grande experiência de aprendizagem que é a vida e tu serás mais rica que os outros”.
Claro que depois disto e daqueles dois segundos de silêncio a fingir a interiorização desta sabedoria nipónica, foi a gargalhada! Sinceramente, há coisas pelas quais não fazia questão de ter passado, nem pela nobre causa da “grande experiência de aprendizagem” e dispenso este tipo de ‘riquezas’!
A verdade e a conclusão é que há pessoas que, se não me cruzasse com elas ocasionalmente, ou não me procurassem, já as tinha apagado.
De resto, acho tenho tido uma boa vida!
ps. (agora era quando eu punha o smile sorridente parolo para completar o texto, mas não vou pôr!)
Claro que depois disto e daqueles dois segundos de silêncio a fingir a interiorização desta sabedoria nipónica, foi a gargalhada! Sinceramente, há coisas pelas quais não fazia questão de ter passado, nem pela nobre causa da “grande experiência de aprendizagem” e dispenso este tipo de ‘riquezas’!
A verdade e a conclusão é que há pessoas que, se não me cruzasse com elas ocasionalmente, ou não me procurassem, já as tinha apagado.
De resto, acho tenho tido uma boa vida!
ps. (agora era quando eu punha o smile sorridente parolo para completar o texto, mas não vou pôr!)
' a consciência obriga e o coração abriga'
On the floating, shipless, oceans
I did all my best to smile
'Til your singing eyes and fingers
Drew me loving to your isle
And you sang, "Sail to me, sail to me,
Let me enfold you,
Here I am, here I am
Waiting to hold you"
Did I dream you dreamed about me?
Were you hare when I was fox?
Now my foolish boat is leaning
Broken lovelorn on your rocks
For you sing, "Touch me not, touch me not,
come back tomorrow: O my heart,
O my heart shies from the sorrow"
I am puzzled as the newborn child
I am troubled at the tide:
Should I stand amid the breakers?
Should I lie with death my bride?
Hear me sing, "Swim to me, swim to me,
Let me enfold you,
Here I am, Here I am,
Waiting to hold you"
song to the siren (tim buckley) - this mortal coil
I did all my best to smile
'Til your singing eyes and fingers
Drew me loving to your isle
And you sang, "Sail to me, sail to me,
Let me enfold you,
Here I am, here I am
Waiting to hold you"
Did I dream you dreamed about me?
Were you hare when I was fox?
Now my foolish boat is leaning
Broken lovelorn on your rocks
For you sing, "Touch me not, touch me not,
come back tomorrow: O my heart,
O my heart shies from the sorrow"
I am puzzled as the newborn child
I am troubled at the tide:
Should I stand amid the breakers?
Should I lie with death my bride?
Hear me sing, "Swim to me, swim to me,
Let me enfold you,
Here I am, Here I am,
Waiting to hold you"
song to the siren (tim buckley) - this mortal coil
this is not a love song
1 Comments escrito por purita on quinta-feira, agosto 03, 2006 at 10:31 da manhã.
Ele - Bom dia, em que posso ajudá-la?
eu - vim entregar o IVA.
Ele - Muito bem, olhe, faça-me aqui um autógrafo.
eu - os autógrafos costumam ter assim "com beijinhos" e coisas do género!
Ele - Ah, mas pode pôr os beijinhos, que eu depois tiro uma fotocópia e guardo.
eu - oh, se eu fosse alguma pessoa famosa, ainda punha..
Ele - Mas todos nós somos um bocado famosos, não é? Pelo menos quando entramos no coração de alguém...xiii, isto logo de manhã é dose!
eu - (risos) é verdade, muito profundo, logo pela manhã..
Ele - Calma, eu explico, é sentido o que eu disse e é verdade!
eu - obrigada...
note to oneself: serviço das finanças, 09h00.
Níveis de fama: baixos.
eu - vim entregar o IVA.
Ele - Muito bem, olhe, faça-me aqui um autógrafo.
eu - os autógrafos costumam ter assim "com beijinhos" e coisas do género!
Ele - Ah, mas pode pôr os beijinhos, que eu depois tiro uma fotocópia e guardo.
eu - oh, se eu fosse alguma pessoa famosa, ainda punha..
Ele - Mas todos nós somos um bocado famosos, não é? Pelo menos quando entramos no coração de alguém...xiii, isto logo de manhã é dose!
eu - (risos) é verdade, muito profundo, logo pela manhã..
Ele - Calma, eu explico, é sentido o que eu disse e é verdade!
eu - obrigada...
note to oneself: serviço das finanças, 09h00.
Níveis de fama: baixos.