PURITA


pensamentos transviados

Acordei a pensar na capacidade que temos, ou não, de simplesmente, dominar as memórias que queremos guardar para sempre e apagar tudo aquilo que não interessa.
Não é um daqueles exercício típicos anti-dor, ou melhor, há memórias de dor que acho que devem ser guardadas, não por nenhuma amargura passada, nem por rancor ou consolo, mas porque há realmente alturas em que devemos estar tristes, e há coisas que magoam, as quais não temos outro remédio senão as aturar e não devemos esquecer.
Não quero guardar só bons momentos, até porque os maus momentos deviam ser acima de tudo momentos de avançar, de mudança...tive um flash agora, esta é boa...uma vez, numa fase mesmo má, naquela cena típica de tragédia grega, do “mas porquê a mim? Porque é que não tenho sorte nenhuma?”, alguém me disse: “não te preocupes, porque o que corre mal agora vais ver que, mais tarde, vais-te lembrar disto tudo como fazendo parte da grande experiência de aprendizagem que é a vida e tu serás mais rica que os outros”.
Claro que depois disto e daqueles dois segundos de silêncio a fingir a interiorização desta sabedoria nipónica, foi a gargalhada! Sinceramente, há coisas pelas quais não fazia questão de ter passado, nem pela nobre causa da “grande experiência de aprendizagem” e dispenso este tipo de ‘riquezas’!
A verdade e a conclusão é que há pessoas que, se não me cruzasse com elas ocasionalmente, ou não me procurassem, já as tinha apagado.
De resto, acho tenho tido uma boa vida!

ps. (agora era quando eu punha o smile sorridente parolo para completar o texto, mas não vou pôr!)

2 Responses to “pensamentos transviados”

  1. # Anonymous Anónimo

    Só para que não me apagues da tua memória, aqui vai um beijo binóide e uma cara sorridente parola :)  

  2. # Anonymous Anónimo

    aham!  

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