- então? nada?
- nada.
- mas o que te deu? isso não era tipo dom ou assim?
- não me enerves, por favor!
- ah, desculpe lá...é só porque realmente não entendo,
se é natural porque é que não te sai agora?
- não vês que quanto mais me pressionares, pior é?
- ficas aí, em frente à folha, e nada...
- nada. nem uma letra.
- sabes o que é isso, não sabes?
- cansaço?
- não, mau feitio!
mmmm.....
Assim de repente e fora do contexto, não sei se estou de acordo com o personagem A
o cansaço normalmente potencia o mau feitio... e o mau feitio a criação...
já para não falar na criação de aves em cativeiro!!!
podíamos fazer um pequeno documentário sobre o assunto... que tipo de ave? eu escolheria a cordoniz... pequena, ágil, inteligente e portátil... dá uns ovos estrelados com pinta... e têm normalmente uns diálogos excelentes (tirando as demasiadas religiosas ou intelectuais)... a codorniz é conhecida por ser uma amante dedicada e imaginativa... (entraria agora um trocadilho com a palavra bico, mas, por respeito à autora do blog, que por estas horas deverá estar a comer - uma ave, talvez - fiquemo-nos pela sugestão).
e assim...hum...pizzas com ovos de codorniz?
não gosto muito de passarada!
(é cansaço
digo eu, fora de contexto...)
tá-se mesmo a ver que é mau feito.
(nós reconhecemo-nos uns aos outros)
Este comentário foi removido pelo autor.
A criação resulta do melhor destes dois estados: a profunda depressão ou a imensa felicidade. Acho que o mau feitio pode encaixar-se nos dois.
ora muito bem... concordo (não que isso interesse muito)... isso e aditivos (ampolas de codorniz - o bico, reduzido a pó, é especialmente potente)... e moscatel... e vontade... a vontade tb dá algum jeito...
pizzas com ovos de codorniz?... uma nojeira...
uma folha em branco pode ser muito assustadora
Para existir muitas vezes é preciso insistir.
bj
Refere François Chateaubriand que “não somos nada, sem felicidade”.
Qual é a sua opinião sobre este tema?