Nem sempre nos damos conta do que somos para os outros. Muitas vezes porque pura e simplesmente falta o mais elementar acto humano, precisam de nos dizer porque nós não adivinhamos.
Nem sempre dizemos com frequência o que os outros são para nós. Devíamos.
Porque transforma-nos a vida quando alguém nos diz que nos admira, e eu admiro os meus amigos mais queridos.
Hoje a propósito de alguém que nos anunciou que prestava provas de doutoramento ainda este ano, lembrei-me da quantidade de anos que já passaram desde que nos conhecemos, da javardice dos campos de férias[e lembrei-me de uma serenata em especial, enrolado num saco cama verde, parecias um pepino], do secundário, ultrapassámos os anos da adolescência sem que alguma vez eu nos imaginasse no agora, nas vidas que temos. De facto, admiro-te!
ps. e admiro a tua mulher por te aturar!
Nem sempre dizemos com frequência o que os outros são para nós. Devíamos.
Porque transforma-nos a vida quando alguém nos diz que nos admira, e eu admiro os meus amigos mais queridos.
Hoje a propósito de alguém que nos anunciou que prestava provas de doutoramento ainda este ano, lembrei-me da quantidade de anos que já passaram desde que nos conhecemos, da javardice dos campos de férias[e lembrei-me de uma serenata em especial, enrolado num saco cama verde, parecias um pepino], do secundário, ultrapassámos os anos da adolescência sem que alguma vez eu nos imaginasse no agora, nas vidas que temos. De facto, admiro-te!
ps. e admiro a tua mulher por te aturar!
* the national no CCVF, Guimarães 18.07
[aos meus amigos arquitectos]
7 Comments escrito por purita on quinta-feira, julho 17, 2008 at 10:59 da manhã.[a girl's best friend]
9 Comments escrito por purita on terça-feira, julho 15, 2008 at 11:42 da manhã.não me custa rigorosamente nada rever pessoas que já não via há séculos. não me deprime ver uns casados e com filhos, uns com menos cabelos e outros com mais barriga. custa-me mais ver que alguns estão mal casados e outros simplesmente pararam na parte da evolução humana em que as hormonas disparam.
adora-se sempre dançar ao som das nossas músicas..
frases famosas # 56 - do consolo
6 Comments escrito por purita on quinta-feira, julho 03, 2008 at 11:49 da tarde.
"pois olha, há esperança sempre...
pode é não ser para nós"
Geoffrey Saint-Jones
pode é não ser para nós"
Geoffrey Saint-Jones
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana,
Quem confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
(...)
Arre, estou farto de semideuses!
Onde há gente no mundo?
Então só eu, que é vil e erróneo nesta terra?
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...
É eu estar existindo
E também o mundo,
Com tudo aquilo que contém,
Como tudo aquilo que nele se desdobra
E afinal é a mesma coisa variada em cópias iguais.
Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada -
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Na véspera de não partir nunca
Ao menos não há que arrumar malas
Nem que fazer planos em papel (...)
[deconstructing álvaro campos]
Quem confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
(...)
Arre, estou farto de semideuses!
Onde há gente no mundo?
Então só eu, que é vil e erróneo nesta terra?
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...
É eu estar existindo
E também o mundo,
Com tudo aquilo que contém,
Como tudo aquilo que nele se desdobra
E afinal é a mesma coisa variada em cópias iguais.
Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada -
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Na véspera de não partir nunca
Ao menos não há que arrumar malas
Nem que fazer planos em papel (...)
[deconstructing álvaro campos]
vinha hoje cheia de força e metáforas, de como andava a encerrar parágrafos na minha vida, converter reticências em pontos finais, e outras lamechices do género, que não são o meu género, de como as pessoas que achávamos mais próximas se afastam sem motivo e a distância pode aproximar.
enfim, só não cai quem não anda.
ps. sim, já mandei um tralho que me ia matando!tudo parece em sintonia!