PURITA


[A.J.]

Nem sempre nos damos conta do que somos para os outros. Muitas vezes porque pura e simplesmente falta o mais elementar acto humano, precisam de nos dizer porque nós não adivinhamos.
Nem sempre dizemos com frequência o que os outros são para nós. Devíamos.
Porque transforma-nos a vida quando alguém nos diz que nos admira, e eu admiro os meus amigos mais queridos.
Hoje a propósito de alguém que nos anunciou que prestava provas de doutoramento ainda este ano, lembrei-me da quantidade de anos que já passaram desde que nos conhecemos, da javardice dos campos de férias[e lembrei-me de uma serenata em especial, enrolado num saco cama verde, parecias um pepino], do secundário, ultrapassámos os anos da adolescência sem que alguma vez eu nos imaginasse no agora, nas vidas que temos. De facto, admiro-te!

ps. e admiro a tua mulher por te aturar!

[à demain]



amanhã: mo-ji-to!

[o que é national é bom]

* the national no CCVF, Guimarães 18.07

[aos meus amigos arquitectos]

[a girl's best friend]

[going up!]


Mixwit

[1978]



não me custa rigorosamente nada rever pessoas que já não via há séculos. não me deprime ver uns casados e com filhos, uns com menos cabelos e outros com mais barriga. custa-me mais ver que alguns estão mal casados e outros simplesmente pararam na parte da evolução humana em que as hormonas disparam.

adora-se sempre dançar ao som das nossas músicas..

frases famosas # 56 - do consolo

"pois olha, há esperança sempre...
pode é não ser para nós"

Geoffrey Saint-Jones

[patchwork]

Quem me dera ouvir de alguém a voz humana,
Quem confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
(...)

Arre, estou farto de semideuses!

Onde há gente no mundo?

Então só eu, que é vil e erróneo nesta terra?

Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...

É eu estar existindo
E também o mundo,
Com tudo aquilo que contém,
Como tudo aquilo que nele se desdobra
E afinal é a mesma coisa variada em cópias iguais.

Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada -
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:

Na véspera de não partir nunca
Ao menos não há que arrumar malas
Nem que fazer planos em papel (...)

[deconstructing álvaro campos]

[negra]



vinha hoje cheia de força e metáforas, de como andava a encerrar parágrafos na minha vida, converter reticências em pontos finais, e outras lamechices do género, que não são o meu género, de como as pessoas que achávamos mais próximas se afastam sem motivo e a distância pode aproximar.
enfim, só não cai quem não anda.


ps. sim, já mandei um tralho que me ia matando!tudo parece em sintonia!




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