PURITA


[hipnose]



amanhã em serralves.

see you there?

[star hunt]





não sei que música andam a fazer, mas os cartazes são muito hypecooldazzle!

[insensibilidade nocturna]

"- Alô?
- Quem fala?
- Sempre vim ao fim do mundo e lembrei-me de ti e de te ligar!
- Mas tu sabes que horas são???"



[esquizofrenia ou sou especial?]

[marjane]

[WKND]








[update: para quem ainda acha que no Porto não se passa nada...]



Graça Morais
na galeria 111 [até 23 Fev.]

na galeria do palácio [até 30 de Abr.]

[back to masculinity]


Este pasquim começa a ficar farto de lamechices e nostalgias, vamos lá tratar do assunto rapidamente. Fui ver o Rambo.

Talvez pelo facto de ter um irmão, vi as sagas todas de filmes de pancadaria, aventura e ficção científica do mercado.

Mas depois havia o Rambo.
O Rambo sempre foi o herói da pancadaria e da artilharia e o enredo era mais ou menos recorrente: o eremita silencioso e introspectivo, negando a sua condição de máquina de guerra, à procura da redenção numa qualquer terreola perdia pela Ásia; um grupo capturado por uns bandidos quaisquer de outra terreola na Ásia; o herói do Arizona a salvar o grupo e a matar os bandidos, intercalando umas frases lapidares que marcaram a história da minha adolescência e que ainda hoje usamos [coisas de irmãos].

Havia outro fenómeno que acontecia sistematicamente: enquanto o Rambo disparava 3 tiros e matava 10, os bandidos disparavam mil tiros e nenhum acertava no Rambo.
E toda a mística da fita vermelha nos cabelos longos, a faca, as setas explosivas, ia melhorando de filme para filme.
Há uma cena clássica que, ainda hoje, o meu irmão e eu vemos quase a chorar a rir: o individuo, depois de trespassado por uma seta, retira-a e desinfecta a ferida com pólvora e incendeia-se, literalmente!
E graças ao Rambo aprendi o que são sanguessugas! Como não adorá-lo?

Claro que tudo o que se passava me parecia descontextualizado, num mundo que não era o meu e que mal sabia onde ficava. Havia sempre muita vegetação, o suficiente para isolar uma realidade que julgava ser criada para aqueles filmes.

Com este último já não é bem assim...
A acção passa-se na Birmânia, um país que continua a enfrentar divergências étnicas [eufemismo] e o grupo a resgatar faz trabalho humanitário.
À parte das filosofias humanitárias do género we-still-believe-we-can-make-a-difference, nem o cepticismo do herói impede que ajude quem [só] quer ajudar.
Contudo, a war machine já não tem a faca maravilha, mas faz uma catana, o que ainda evidencia mais o lado primário e violento do filme.
Nunca tínhamos visto, mesmo assim, tanto sangue e tanta explosão nos filmes anteriores.

É extremamente cru e real...e eu sei onde fica a Birmânia e o que se anda a passar por lá.
A certa altura o meu irmão dizia assim: "ih pá, mas que grande sarrabulho que práli vai..."

Live for nothing, or die for something!

[filme a desoras]



ps. este blog está oficialmente melancólico . . .

[...]


nunca pensei que ficasse triste por alguém das finanças nos deixar...

tratava-me pelo nome, acho que era isso que fazia a diferença, e eu só hoje é que soube qual era o dele.

[never forgive]



Não sou muito fã de óperas e musicais [tirando o supercalifregile...ocous, claro, e quando era chavalita!]
Sempre achei o facto de alguém irromper a cantar desalmadamente no meio da representação super ridiculo, e só para contar um episódio e terminar num fade out que encerra mais uma cena.
Mas as personagens de Fleet Street são tão boas, tão negras e sujas, que nos abstraímos do facto de se armarem em ridiculas a cantar enquanto acompanham uma qualquer coreografia cénica.
O filme constrói-se em três cores: preto, branco e vermelho, e é um regresso dos mortos ao mundo dos mortos vivos onde impera o gótico, a escuridão, a sujidade e a vingança.
Não é genial, mas o Tim Burton mesmo quando não cria genialmente as suas personagens, recria-as de um modo bastante acima da média do panorama geral dos realizadores contemporâneos.

[uma nota para as interpretações habitualmente muito boas de J. Depp, H.Bonham Carter e A.Rickman, e um Borat surpreendente!]

frase famosas # 52 - esperança

'sinto-me sozinha numa cidade em coma.
mas o almoço na Ribeira foi excelente.'

[cloverfall]


o filme até que não começa mal [eu nunca vi o blair witch], enfim, munidos de um espírito voyeurista vamos conhecendo as personagens, jovens nova iorquinos numa festa, através de uma handycam de um deles. A história é toda filmado assim e tem momentos bons de realismo cru [quedas, cores e fumos].
Claro que tudo descamba quando o conhecemos o causador da tragédia, quando nos damos conta que a história é fraca, e que isto seria mais um daqueles episódios de série de culto massificado de TV [aliás, o realizador parece-me que é o mesmo do Lost].
Nem com um imenso esforço de abstracção, que devemos ter em qualquer monster movie, isto lá vai...mais um dos filmes do ano, diz-se.

[hoje]





fiz as pazes com o cinema.

muito boa cor, excelente música e estupendas "válises" da louis vuitton.




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