frases famosas #45 - do meu amigo Mao
14 Comments escrito por purita on segunda-feira, maio 28, 2007 at 8:43 da tarde.[reabilitação, bairro da sé, maio 2007, porto]
'tu convence-te de uma merda: 2/3 dos homens são uns cobardolas!'
mao ze pum
[ainda acho baixa essa proporção, mas enfim...
vá lá que o lino teve o bom gosto de usar a mesma cor da porta na sua dedicatória profundíssima!
foi para não acentuar a decadência da zona!]
Sempre brinquei bastante com o meu irmão, fizemos as maiores asneiras juntos, criávamos os nossos jogos, mais do que qualquer outra pessoa, achei que ele ia adorar a minha nova atracção, mas perante isto, ele só disse que eu estava a ficar maluca!
Depois pensou que a minha mesa da sala era ideal para jogar!!!
Temos que fazer umas protecções laterais, claro...e talvez proteger o vidro...bom se calhar o melhor é não jogar mesmo, vai correr mal, de certeza!
[ps. vai um joguinho? Acho que se levar isto para o trabalho organizo um campeonato!]
[breaking the rules]
14 Comments escrito por purita on quarta-feira, maio 23, 2007 at 3:32 da tarde.Quando a Purita era chavalita adorava as idas em família a Vigo.
Era um dos eventos mais importantes do ano, que culminava com a ida ao corte inglés e com a ceia tardia de cerelac.
Vigo significava a entrada numa modernidade que cá não existia, o universo coca-cola!
Tinha autorização para beber uma coca-cola ao almoço, as chiclets sabiam a coca-cola, as melhores peta zetas [aquelas pedrinhas que estalam na boca] eram de coca-cola...e cá, no mundo das guloseimas nacionais, ainda não havia essas esquisitices.
Hoje que penso nisso, vejo que aquilo afinal era uma grande porcaria, só a coca-cola original é que continuo a achar que é melhor em Espanha!
A globalização tirou a piada das idas a Espanha para nos abastecermos de caramillos e melocoton, agora já há cá tudo, até a invasão da hello kitty!!
Mas há memórias que mantenho intactas e insubstituíveis...pensava eu...
Ao almoço, íamos sempre ao Goya [disse-me a minha mãe que acha que já não existe], que era um daqueles restaurantes típicos, com o balcão de montras das tapas, cadeiras giratórias, e onde o pão era durissimo e vinha ou dentro de um plástico, ou num guardanapo com duas reviravoltas nas pontas. Foi lá que aprendi a dizer pan, postre y vino!
Além da coca-cola, presenteava-me com um gelado de cone [daquele com bolacha a sério, sem ser aquela bolacha que parece papel] sempre do mesmo sabor: laranja!
O sabor, a cor, era realmente delicioso, e cá não havia! [só mais tarde é que voltei a comer, na santini!].
Acho que adoro gelado desde que me conheço, e há relativamente pouco tempo arranjei um novo fornecedor, vou à cremosi, mesmo ao lado do piolho, onde o gelado é feito com produtos naturais, e tem uma lista infindável de sabores! É uma excentricidade, porque não são baratos, mas vale a pena!
E a infância fica mais perto...
ps. [isto é puro altruismo para quem gosta de gelado]
Vigo significava a entrada numa modernidade que cá não existia, o universo coca-cola!
Tinha autorização para beber uma coca-cola ao almoço, as chiclets sabiam a coca-cola, as melhores peta zetas [aquelas pedrinhas que estalam na boca] eram de coca-cola...e cá, no mundo das guloseimas nacionais, ainda não havia essas esquisitices.
Hoje que penso nisso, vejo que aquilo afinal era uma grande porcaria, só a coca-cola original é que continuo a achar que é melhor em Espanha!
A globalização tirou a piada das idas a Espanha para nos abastecermos de caramillos e melocoton, agora já há cá tudo, até a invasão da hello kitty!!
Mas há memórias que mantenho intactas e insubstituíveis...pensava eu...
Ao almoço, íamos sempre ao Goya [disse-me a minha mãe que acha que já não existe], que era um daqueles restaurantes típicos, com o balcão de montras das tapas, cadeiras giratórias, e onde o pão era durissimo e vinha ou dentro de um plástico, ou num guardanapo com duas reviravoltas nas pontas. Foi lá que aprendi a dizer pan, postre y vino!
Além da coca-cola, presenteava-me com um gelado de cone [daquele com bolacha a sério, sem ser aquela bolacha que parece papel] sempre do mesmo sabor: laranja!
O sabor, a cor, era realmente delicioso, e cá não havia! [só mais tarde é que voltei a comer, na santini!].
Acho que adoro gelado desde que me conheço, e há relativamente pouco tempo arranjei um novo fornecedor, vou à cremosi, mesmo ao lado do piolho, onde o gelado é feito com produtos naturais, e tem uma lista infindável de sabores! É uma excentricidade, porque não são baratos, mas vale a pena!
E a infância fica mais perto...
ps. [isto é puro altruismo para quem gosta de gelado]
[e o fim de tarde salvou o dia..]
não tenho palavras, não tenho escritos, eu não tenho movimentos.
não tenho nenhuma história extraordinária...nem música para partilhar
[entra a banda sonora do a.variações],
nem piadolas para contar. nada que me identifique com quem me lê, ou vê...
não me apetece, no fundo por não conseguir, escrever sobre mim.
fico quieta.
observo muito [isto ainda deve ser influência dos transportes públicos, porque há coisas que só se aprendem em viagens de autocarro] e aprendi a gostar do silêncio de quem observa, é cheio de sons e de cores!
Visto as cores, e, de algum modo isso acalma-me...e faz-me sentir acompanhada.
ps. ando mesmo a precisar de enfiar os pés na areia...
Those who dance, begin to dance
Those who weep begin
Those who earnestly are lost
Are lost and lost again
And no one knows where the night is going
And no one knows why the wine is flowing...
new connection, n'o meu mercedes
[excelente!]
[the guests, leonard cohen]
One by one, the guests arrive
The guests are coming through
The open-hearted many
The broken-hearted few
And those who dance, begin to dance
Those who weep begin
And "Welcome, welcome" cries a voice
"Let all my guests come in."
And all go stumbling through that house
in lonely secrecy
Saying "Do reveal yourself"
or "Why has thou forsaken me?"
And here they take their sweet repast
While house and grounds dissolve
And one by one the guests are cast
Beyond the garden wall
Caramba, hoje não fui trabalhar e soube-me BEM!!
Estava com medo de não saber bem o que fazer, o hábito e a rotina do trabalho trazem alguma desorientação quando nos vemos com imenso tempo para ocupar, mas, depois de deixar o carro no mecânico, lá tomei a firme decisão de 'dar umas voltas' e voltei uns anos atrás, na altura em que apanhava o 1 até Massarelos, zona onde trabalhei durante quase dois anos!
O 1[agora o 500], para quem não sabe, é o autocarro que faz a marginal do Porto, entre Matosinhos e o Infante [zona da Ribeira]. É, por isso, uma linha turística!
Avenida Brasil, Passeio Alegre, Fluvial, Gás [aqui saem os 'turistas do aleixo'], Massarelos, Alfândega e finalmente, o Infante.
Mas os grandes senhores do 1 são os reformados, que andam para a frente e para trás, 'gosto muito do rio' dizia hoje um...não deixa de ser uma forma agradável de passar o tempo.
Eu própria fui grande utente do 1 e era uma viagem que nunca me cansava de fazer! Confirmei a velha teoria de, se me sentar num banco do lado de fora, apesar do autocarro ter imensos lugares disponíveis, há-de vir sempre aquela velhota que quer ir no lugar da janela ao meu lado!
E fui até à Ribeira...O dia estava quente, a pedir já as cervejas de fim de tarde e o tremoço salgado, season que espero inaugurar em breve!!!
E para ser um dia perfeito, a sensação de entrar num carro limpinho foi divinal!
new connection, dia 11 de Maio, n'O meu mercedes, Porto
Para fugir à algazarra da queima das fitas [que não me anda a deixar dormir em condições], depois de um belo jantar, bom VINHO, TIRAMISU [gentilmente oferecido], volto a um dos meus bares preferidos no Porto, ainda mais para estreitar amizades com o sul, o que é sempre bom.
ps.tá divulgado senhor jazz manel?
justice,d.a.n.c.e
disco-dance-and cool t-shirts!
A sigla GAP quer dizer Graduados Abandonam Portugal e representa um projecto que procura analisar e recolher experiências de portugueses licenciados que resolveram sair de Portugal e trabalhar noutro país.
Parece forte, não é?
Abandonar o país não é uma coisa que se faça de ânimo leve...ou não devia ser...
Imagino que haja histórias de "ofertas irrecusáveis", mas acredito também que o que leva uma pessoa a procurar trabalho num país diferente do seu, com culturas diferentes, línguas, gentes, encontra a sua explicação em razões mais profundas que o simples gosto pelo incerto e vontade de aventura.
É isto que se propõe, para que se perceba porque estamos [a minha geração especialmente] a viver uma nova vaga de emigração, mas desta vez altamente qualificada!
Para divulgar!
ps. não se iludam, não são só arquitectos, nem NY é o único destino...quem anda por aí pelo mundo que participe! :)
Parece forte, não é?
Abandonar o país não é uma coisa que se faça de ânimo leve...ou não devia ser...
Imagino que haja histórias de "ofertas irrecusáveis", mas acredito também que o que leva uma pessoa a procurar trabalho num país diferente do seu, com culturas diferentes, línguas, gentes, encontra a sua explicação em razões mais profundas que o simples gosto pelo incerto e vontade de aventura.
É isto que se propõe, para que se perceba porque estamos [a minha geração especialmente] a viver uma nova vaga de emigração, mas desta vez altamente qualificada!
Para divulgar!
ps. não se iludam, não são só arquitectos, nem NY é o único destino...quem anda por aí pelo mundo que participe! :)